12 de dezembro de 2005

Believe or not

Ontem, estava vendo na TV um especial dos Rolling Stones e lembrei de uma coisa surreal. O tão famoso e conhecido Mick Jagger passeou um dia pelas ruas do Embu, cidade das artes. Ganhou um berimbau de presente e almoçou no ex-restaurante Orixás. Aliás, o restaurante foi fechado somente para receber Mick Jagger e sua comitiva. E eu que sempre batia cartão na feirinha, neste dia estava na praia...
Tenho um gosto musical eclético e desde 2000 venho curtindo muito a banda de heavy metal Metallica. Nunca fui a um show da banda mas aqui em São Paulo tem um cover muito bom que se chama The Four Horseman. Esse cover tocou numa praça aqui perto de casa e mais uma vez eu estava em outro lugar que não era no Embu...
Na adolescência eu e umas amigas fomos ao show do Menudo quando o Rick Martin tinha acabado de entrar para o grupo, ele tinha 12 aninhos... Quase morri nesse show. O show ia começar as 21h e nós as "loucas" chegamos no estádio as 6h da manhã. Os portões foram abertos as 18h e o show começou as 22h. Ficamos no campo embaixo de uma chuva torrencial, sem comer, sem beber e sem nada... conclusão: voltamos para casa as 2h da manhã, cansadas, molhadas e frustadas porque não deu para ver quase nada do show...
Também na adolescência eu e essas mesmas amigas fomos à pé até Pirapora do Bom Jesus em romaria. Um percurso de 74km e quase chegando na cidade pegamos uma chuva daquelas!!! Mas, essa aventura foi muito boa porque nos divertimos muito, fomos cantando e dançando o caminho todo...
Quando tinha 15 anos fui passar férias de junho no Rio de Janeiro. Subimos o pico do Papagaio a tarde e quando percebemos já havia escurecido. Não conseguimos achar a trilha para voltar então passamos a noite e a madrugada inteirinha no pico, com um frio de 0°, somente com a roupa do corpo. Imagina! Pensei que ia morrer... Sobrevivi e o que compensou foi ver aquele solzão, lindo, quente, grandão, brilhante pela manhã...
Believe or not....

4 comentários:

Paty Bello disse...

Tenho uma amiga que diz que o que não a mata, a fortalece. Assim é com todo mundo. Temos de passar por algumas experiências que, no começo, podem parecer inúteis e frustrantes, mas você tem visto isso, um dia você percebe para que foi que elas serviram.
Beijinhos

Anônimo disse...

Nossa!E aposto q não contou nem metade.né!E vc parecia tão zen!
Da ate pra escrever um livro,vc ja pensou nisso.Pense ta.Tô na fila dos autografos .As flores ai ao lado sao do seu jardim se forem parabens!Estao lindas, lindas. Abraços Regina Yurie

Márcia disse...

Regina, a maioria das flores são do meu jardim, umas poucas o jardim da minha mãe e outras são flores da minha ex-professora de tricot e agora amiga, D. Terezinha.
Eu já pensei em escrever um livro mas não sobre minha vida, uma estória de amor que acaba em tragédia... sei lá, algo bem forte, dramático, tipo "Akira Kurosawa". Beijão!!!!

Márcia disse...

Paty, é verdade. No final, acho que somos um pouco Polyana. Beijos!